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Mateus e Mamãe

Mateus e Mamãe
Fase Maravilhosa!

sábado, 26 de julho de 2025

Escolha



Escolha, (substantivo feminino) , sendo ato ou efeito de escolher, de selecionar entre uma coisa e outra; seleção e preferência.
Refletir sobre nossas escolhas é  fundamental. Então, analisei sobre.
Escolhi mediação como estilo de vida. A mediação como comunicação e oportunidade.
Escolhi minha profissão por necessidade e obediência.
Escolhi viver e conviver.
Escolhi me amar e ser forte o bastante para doar amor aos meus e aos que precisarem.
Escolhi aceitar e me reconstruir... a idade, a aparência a as perdas.
Escolhi chegar, sair, sumir e reaparecer com uma fortaleza ancestral.
Escolhi ser e deixar de ser o que os outros desejam.
Escolhi amar e ser mãe.
Escolhi e continuo minhas escolhas...



segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Fato, tempo e espaço ( Reflexões - Postagem na Plataforma Moodle PJF

 

Tem um aprendizado importante acontecendo aqui...

Experimento tantas e diferentes aprendizagens NESTE TEMPO E ESPAÇO.

Pois é aqui e agora que alimento minha massa existencial nesse “manancial de narrativas”

Tem um aprendizado acontecendo a cada instante vivido…

PARE, RESPIRE, PERCEBA, SE PERMITA aprendiz desta realidade!

Tem um aprendizado acontecendo aqui… Quando a angústia de perceber que as devolutivas não atenderam às minhas expectativas… RESPIRO, mas não paro!

DESAFIO estabelecido“- tentaremos outras formas, outras ferramentas, outros meios para que a mensagem chegue ao destinatário!”

Tem um aprendizado acontecendo aqui… Quando a noite chega e eu ainda não terminei meus estudos e tarefas profissionais… Mas, meu filho precisa de mim ! Ele está tão pertinho (em outro espaço da casa ) e me chama pra assistir uma série com ele! Momento precioso… aprendizado em construção… PARO...RESPIRO!

Tem um aprendizado acontecendo aqui… Quando percebo que meu quadro de avisos tem muito mais coisa e não cabe em um dia!

Então, PARO… RESPIRO… PERCEBO meu entorno e ME PERMITO …

Relaxo… E então sinto que preciso me REORGANIZAR…




Uma parte de mim que você talvez não conheça (parte 1)

 

Tem uma parte de mim, que vocês não conhecem!

Uma parte de mim, que se fez de sonhos acalentados por uma genitora magnífica!

Parte dela também! Parte de sonhos compartilhados de aproveitarmos cada oportunidade que a vida fosse capaz de proporcionar.

Minha matriarca dizia que teríamos que ficar atentas, com olhos esperançosos e com o coração puro. Pureza, no sentido de bondade, solidariedade, fraternidade e fé!

Me acalento e alimento disso, desde sempre que me compreendi com ser ativa e dona de minhas histórias e vida!

Uma parte de mim, que se fez de sonhos realizados, de fracassos superados, de rejeições experienciadas, de desamores e de falta. Falta, distância física de um ser paterno que se fora cedo, cedo demais…

Minha matriarca dizia que teríamos que ser fortes e unidos, mesmo que outros dissessem que nos separar seria o melhor! Melhor foi o amor compartilhado e o exemplo de entrega de vida pelos filhos, amor materno que em 2004, eu entenderia! Entender que maternidade é um compromisso infinitamente extraordinário, que motiva, dá força, regenera, rejuvenesce, fortalece laços e esperança!

Me acalento e alimento disso, desde que brincava de bonecas de papel picotado , criado por minha irmã Adriana, ou com as bruxinhas feitas pelas minhas avós!

Uma parte de mim que assistiu a dinâmica do ser feminino Glorinha! Dedicada, fortaleza, amparo e cristã! Cristã no sentido de procurar e tentar trilhar os caminhos de amor ao próximo!

Me acalento e alimento disso, desde de que me percebi frágil , com um ano de idade, quando precisei dos seus cuidados e de sua fé, para continuar minha jornada! Quando me vi em riscos e precisei do seu olhar amigo e seus conselhos sábios… que eu “fingia” não ouvir.

Uma parte de mim que aprendeu a cantar, dançar e contagiar a todos com minha alegria e histórias cômicas! Cômicas, no sentido de que o riso sempre foi e será o melhor remédio!

E hoje, mexendo em meus “objetos biográficos”, relicários que para muitos são simples álbuns de fotografias; construí esta narrativa.

Estas são algumas “memórias plasmadas” na minha existência, umas das tantas narrativas de vida “que elejo” como base que sustenta meus ideais, sonhos e força!

Finalizo, sendo grata aos meus antepassados que me proporcionam essas construções a partir de minhas memórias afetivas!


domingo, 16 de agosto de 2020

Atualizando currículo!

 Sou Especialista em Arte-Educação Infantil ela UFJF.

Pedagoga pela UCB

Assistente Social pela UFJF

Professora aposentada da Rede Municipal de Juiz de Fora, tendo trabalhado  na Educação Infantil, todos os anos iniciais do Ensino Fundamental e EJA - Educação de Jovens e Adultos.

Trabalhei 3 anos no Centro Educacional Aguiar Celeghini, sendo responsável pelas disciplinas de Português, Produção de texto  e História.

Em 2019, tive oportunidade de  substituir  uma professora no 2º período, no Centro Educacional Casinha Feliz.

Atualmente leciono no APOGEU - Unidade Benfica, sendo responsável pelas disciplinas de Português, Produção de texto (3º, 4º e 5º anos) ,Educação para o Consumo (3º e 4º anos) e Geografia no 3º ano.

Tenho trabalhos publicados no Caderno do Professor, período que a Secretaria de Educação propiciou troca de experiências entre os professores.

Fiz parte do grupo de professores organizadores do Relatório dos Trabalhos dos grupos (1998-1999) Educação de Jovens e Adultos.

Fiz parte da Comissão editorial do documento "Diretrizes para a Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Juiz de Fora"- 2000, 2001 e 2002.

Enfim, me apresento como uma professora sempre pronta a se superar e se recriar!

Ass: Professora Feliz!

Proposta de trabalho com turma de alfabetização

 

Por

Andréia Silva Damasceno

Professora Alfabetizadora da Rede pública de Juiz de Fora – 16 de agosto 2020


Videoaula:


https://www.youtube.com/watch?v=HiZD9lZPog8



Proposta de trabalho com o alfabeto



Objetivo:

Conhecer o alfabeto e sua função social no cotidiano,

Perceber que os nomes das pessoas são construídos a partir de sons e letras,

Reconhecer as letras de seu nome,

Perceber o “soletrar” como exercício importante no reconhecimento do som da letra.



Justificativa:

Aprender o alfabeto é primordial, pois o aluno precisa identificar e nomear as letras. Esse conhecimento básico do nome das letras e possibilita conhecer os sons e a representação gráfica.

Reconhecer que os nomes das pessoas e o nome pelo qual ele é chamado pode ser representado com registro escrito, lhe atribui importância social e

Habilidades BNCC

EF11LP04 - Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.

EF11LP05 - Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.

EF11LPO7 – Identificar fonemas e sua representação por letras.

EF11LP10 – Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Rap da professora na pandemia



Ninguém nos avisou
Ninguém sequer imaginou
o caos, o virus
 e todo o mundo parou
parou de se abraçar
de passear
mas não de se amar
as mãos cuidado básico
a máscara mascarando 
a face sem sorriso
mas as rugas de preocupação 
ficaram expostas
o mundo aloprou
que na falta de movimento
trouxe um silêncio
Não era o silêncio pedido
era um silêncio imposto.
Era um silêncio diferente…
Um silêncio que calava gente
Um silêncio consciente
mas, cidadão!
Um Silêncio perceptível!
Um silêncio provocante
de decisão:
a saúde em primeiro lugar, meu irmão!
A rotina da vida mudou!
Eu de pijama
Eu na cama 
e celular na mão
ouço, vejo e me informo
me preocupo com a informação
também com a formação…
Sou professora aprendendo a lição:
educação à  distância é 
 uma nova  prática em construção
A escola agora é espaço virtual,meu irmão
sala de aula numa tela igual
 aquela
que a gente assiste novela
e se comunica, se liga e fala com ela
da nova "era"...
A preocupação agora é outra:
diminuir a distância 
e alcançar aquele  aluno 
na sua casa, na sua região
que não consegue fazer uma ligação
nem celular tem na mão!



Novos tempos chegaram


Novos tempos chegaram. Ninguém fora antecipadamente informado sobre a pandemia que pararia o planeta. E eu, como milhares de habitantes, fui forçada a parar. Parei de trabalhar, parei de passear, parei de abraçar, parei de transitar entre tantos outros, que também o fizeram. A primeira coisa que me veio à cabeça foi aquela brincadeira ”STOP”. E me vi esperando o novo comando que sequer saberia de onde viria! E eu, como milhares de habitantes, me vi acompanhada de meu filho, em meu lar!
Inicialmente tive a sensação de medo e insegurança e disse a mim mesma “Andréia, você é a adulto aqui, mantenha a cabeça fria e faça o que o momento exige!” Sentei-me com meu filho e percebi que a gente tinha muito pra conversar. Arrumei os livros no armário e vi que muitos sequer havia lido! Arrumei as gavetas e separei as roupas que nem deveriam estar ali! Fui até a cozinha, liguei o celular na “playlist” e deixei rolar. Fiquei surpresa em saber cantarolar as melodias tocadas. Aquilo afetou meu paladar… foi como se estivesse saboreando aquela refeição pela primeira vez! Sentei-me na sala e ao ligar a TV, percebi que as séries não estavam terminadas… Coloquei tudo em dia! Amei ter o momento do cinema! E eu, como milhares de habitantes do planeta, me vi, com tempo de me curtir e curtir tudo!
Fui percebendo, aos pouquinhos, que a “curtição” do cotidiano tinha uma ressignificação que descortinava novos tempos! E eu, como milhares de habitantes, atendi ao comando: “Respire, curta e não pire!”
Nas primeiras semanas de “isolamento”, ‘distanciamento”. ‘recolhimento” (foram tantos os termos usados) aquietei-me e pude sentir o meu pulsar, a minha respiração, a respiração do meu filho, os sons dos gatinhos que moram no andar de cima, o som do apartamento ao lado ( acredito que o casal de idosos se sentiram mais seguros no espaço rural). Passei a mão no celular e conversei com meus familiares no “whatsApp”, atualizei-me do cotidiano de meus amigos no “facebook”, revisitei meu blog, assisti “lives”, dancei com meu filhote , cantei no “Smule. E eu, como milhares de habitantes procurei acalentar meus anseios e angústias.
Novos tempos chegaram exigindo de mim uma desconstrução de um passado recente… E eu, como milhares de habitantes do planeta, preciso me “conectar com o novo” ressignificando minhas práticas, meu caminhar! E finalizo com palavra de Thiago de Mello , Não tenho caminho novo/ o que tenho de novo é o jeito de caminhar./ Mas com a dor dos deserdados/ e o sonho escuro da criança que dorme com fome/ aprendi que o mundo não é só meu./ Mas sobretudo aprendi/ que na verdade o que importa/ antes que a vida apodreça/ é trabalhar na mudança do que é preciso mudar/ cada um na sua vez/ cada qual no seu lugar”