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Mateus e Mamãe

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Fase Maravilhosa!

domingo, 12 de abril de 2020

Se não houver amanhã (2)


Essa é uma versão atualizada do texto, de minha autoria, E se amanhã eu não acordar...(postado aqui no blog no dia 27 de abril de 2019 -sábado)
Se não houver amanhã (2)  é produto do confinamento, do distanciamento social imposto à todo planeta, no início do ano 2020, por causa do coronavírus.
Durante toda minha vida ouço vozes e sussurros do meu mentalizar... “Assim, normal”... Mas neste confinamento a intensidade do meu “EU” efervesceu.
Estive com minha mãe na maior parte do tempo: Nos sonhos, nas canções, nas lembranças, nas dicas dadas e aprendidas, no espelho, nas cicatrizes ... no ser que hoje sou!
Se não houver amanhã,digamos ser, a reflexão do que fui, do que sou, por causa de quem sou assim e o que  preciso  ser na Nova Era.



Se não houver amanhã...
Terei honrado meus ancestrais:
Minha bisavó e avós que  me  benzeram e oraram pra recuperação de meu corpo queimado e das pestes que estiveram presentes nos finais dos anos 60 alarmando toda população.
Meus avôs que construíram com sua força e sabedoria a família a que hoje é minha por pertencimento.
Ao meu pai, “paizinho” lúdico, que conseguiu ser agraciado com a profissão de protetor... não só de nós, seus filhos... mas de todos os seres vivos! Que quando não estava em sua função continuava trabalhando num projeto muito maior: Passar aos filhos seus ensinamentos (que eu criança não entendia ainda). Que nos apresentou a natureza e os seres vivos. Que nos ensinou o respeito e não o temor por toda a criatura da Terra. Mostrou a força e fragilidade do ser humano. Mostrou a resistência, perseverança e resiliência (a caçuarina e a doença). Ensinou que o aprendizado se faz no cotidiano e nas ações do bem e que o mal se deteriora diante do amor materno!
Á minha Maria, “mãezinha” que me gerou e  me permitiu sobreviver à cada desafio. Que me estendeu a mão  nas quedas. Que me ensinou a orar cantando, chorando, desenhando e pintando. Que nunca me deixou desistir, pois diante do mal me protegeu com suas garras que jamais pensei em ver naquele ser angelical! Que me educou e instruiu no caminho do bem e do amor! Que me inspirou a ser quem sou! Que me mostrou ser guerreira desde seu nascimento. Que me ensinou que a humildade é a melhor moeda contra  a maldade humana. Que o preconceito, é só pré conceito. Que a faculdade intelectiva e cognoscitiva do ser humano vai muito além do corpo... Que o conceito é mente, espírito e pensamento. Que quando choramos somos capazes de percebermos o quanto somos  debilitados sem Deus. Que orar não é repetir palavras que não tem sentido nas suas ações diárias. Que o remédio para nossos males está dentro de nós. E, que vai sim chegar o momento em que o tempo virá cobrar nossos atos. E que se estivermos cansados demais para continuar a jornada... Ele sim, nos fará descansar... por merecimento!


Se não houver amanhã (1)


Essa é uma versão atualizada do texto, de minha autoria, E se amanhã eu não acordar...(postado aqui no blog no dia 27 de abril de 2019 -sábado)

Se não houver amanhã (1)  é produto do confinamento, do distanciamento social imposto à todo planeta, no início do ano 2020, por causa do coronavírus.
Pois bem, já vou  esclarecendo  que  durante toda minha vida ouvi vozes e sussurros do meu mentalizar... “Assim, normal”... Mas neste confinamento a intensidade do meu “EU” efervesceu.
Estive com minha mãe na maior parte do tempo: Nos sonhos, nas canções, nas lembranças, nas dicas dadas e aprendidas, no espelho, nas cicatrizes ... no ser que hoje sou!

Se não houver amanhã (1),digamos ser, a reflexão do que fui, do que sou, por causa de quem  sou assim e o que  preciso  ser na Nova Era.

Se não houver amanhã...
Terei honrado meus ancestrais:
Que saíram das cavernas escuras e buscaram o conhecimento sob iluminação do Sol.
Que buscaram se proteger numa era de luz e desafios.
Que se reinventaram, se adaptaram, mudaram e resistiram à todo obstáculo do desconhecido.
Que em seus rituais afastaram todo mal das crianças e dos seres vivos.
Que dançaram aos deuses Sol e Lua, à natureza, à chuva e todos os fenômenos que tentaram entender e explicar.
Que foram gratos ao universo por permitir a vida
Que em noites de luar, se reuniram para histórias contar, sem deixar que aquele fato, morresse com eles.
Que permitiram que todos experimentassem o prazer da vida.
Que se emocionaram  na origem, na chegada  e na partida.
Que foram determinantes na abertura de fronteiras.
Que laboraram na terra seca e avermelhada em busca de força e alimento.
Que lutaram por “causas”, por ideias, por sentimentos, por território, enfim... por pertencimento.
Que levantaram bandeiras, cruzes e templos.
Que se envolveram na malicia encarnada e na maldade aspirada, por não serem santos.  
Que questionaram padrões e comportamentos.
Que se banharam de sangue, na luta, na defesa de seus clãs, na guerra armada acreditando ser o melhor para a  humanidade!

Que se queimaram com a ignorância do outro e a incompreensão da igreja. Que foram desfigurados por serem angelicais ou por terem a marca da “insanidade planetária”.
Que questionaram o modelo atual de suas épocas por não atender aos mais necessitados.
Que se sentiram necessitados de uma ordem maior.
Que clamaram, que louvaram cada manhã, cada alimento, cada por do sol, cada gota de chuva,  cada flor, cada relação com o outro,  cada experimento, cada sensação.
Que experimentaram.
Que foram gratos.
Que sentiram o frio e se acolheram.
Que na tempestade se protegeram.
Que na calamidade oraram para que seus descendentes não sofressem o mesmo.
Que viram e sentiram a maldade que um ser humano é capaz de ter.
Que se envergonharam e recomeçaram.
Que mudaram atitudes...
Que se superaram em cada momento de suas vidas.
Que me inspiram a nunca desistir!