E lá estava eu novamente...
Ansiava para que tudo voltasse à harmonia... Deseja que
todos pudessem expressar o que tinham guardado, durante anos e quem sabe
séculos, dentro de seus peitos...
Bem o sabia que a causa de tantos pesadelos e males fora
fruto destas palavras não ditas, não compartilhadas, não escritas...
Negativamente estas palavras assombravam vidas alheias... Também fora impedida
de agir, de me envolver, de contagiar meus entes queridos para que se
libertassem em suas palavras!
Só o silêncio dos justos e a arrogância dos poderosos de
cada vida e épocas passadas e vivenciadas!
E lá estava eu novamente...
Sentindo aquele aperto no peito e pronta para chamá-los...
Era chegada a hora de
estarmos frente à frente... Agora sim diríamos tudo um ao outro!
Nada de mágoas... Pois os espíritos anseiam por momentos em
que não é necessário palavras ditas... Só palavras sentidas... Os sentidos é
que em verdade são importantes.
E finalmente, estávamos
nós...
Seu olhar buscou o meu... sua mão tocou a minha... E num
instante que pareceu eterno, nossos corações pareceram um só, em ritmo, pulso e
magnitude de vida!
Nascimento! Vida! Renascimento! O tripé do ciclo
desta vida!
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